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Ultramaratona dos Perdidos no Globo Esporte EU ATLETA

O Morro dos Perdidos juntamente com o Caminho dos Castelhanos e Morro do Araçatuba é considerado a santa trindade dos corredores de montanha aqui do Paraná, ao juntar os três percursos a TRC criou provavelmente a ultramaratona mais difícil do país com 105 Km e quase 5000 metros de desnível positivo (como referência a maratona do Everest tem “apenas” 2777 metros de ganho de elevação), ou seja diversão e sofrimento garantindo para os malucos que toparam encarar esse desafio.

O Globo Esporte fez uma reportagem bem bacana da Ultramaratona dos Perdidos, já conferiu? Não?! Então acesse o link o abaixo e assista, nossa amiga Marta Buard foi um dos destaques nessa reportagem.

http://globoesporte.globo.com/pr/eu-atleta/noticia/ultramaratona-dos-perdidos-mostra-garra-e-foco-por-centenas-de-quilometros.ghtml

Um trecho da reportagem:

Passar a madrugada, o dia correndo, percorrendo trilhas, montanhas e vales tudo em uma paisagem vista por poucos. Essa foi a Ultramaratona dos Perdidos, um desafio de 105 quilômetros em Tijucas do Sul e Guaratuba, no Paraná.

A maratona dos Perdidos já é famosa e existe desde 2013, mas, desde o ano passado, a organização foi além, criou um novo percurso fazendo nascer umas das provas mais difíceis do Brasil. A primeira edição não saiu conforme o esperado. Culpa das fortes chuvas, que obrigaram aos organizadores a cancelarem por questões de segurança.

Agora foi diferente. A noite estrelada na hora da largada mostrou isso. Os corredores começaram a jornada às 22h de uma sexta-feira, atravessando a madrugada pelos vales e encostas da região do Castelhanos, boa parte do trajeto em estrada.

O maior desafio começou um pouco antes do amanhecer. A estrada deu lugar às trilhas e montanhas. Primeiro, o Morro dos Perdidos, depois o trecho final no Araçatuba, com 1673 metros de altura.

Agora foi diferente. A noite estrelada na hora da largada mostrou isso. Os corredores começaram a jornada às 22h de uma sexta-feira, atravessando a madrugada pelos vales e encostas da região do Castelhanos, boa parte do trajeto em estrada.

O maior desafio começou um pouco antes do amanhecer. A estrada deu lugar às trilhas e montanhas. Primeiro, o Morro dos Perdidos, depois o trecho final no Araçatuba, com 1673 metros de altura.

O vencedor foi o carioca Chico Santos, com o incrível tempo de 12 horas, 58 minutos e 26 segundos.

– Difícil, como uma prova deve ser. Eu me senti muito bem, sempre espero que seja difícil, pois entramos para competir. Um dia lindo que ajudou em todos os sentidos.

No feminino, a vencedora foi Elizabeth Dias do Prado, com 18 horas, 17 minutos e 19 segundos. Das seis mulheres que largaram, apenas quatro concluíram, cada uma com suas histórias. Segunda colocada, Claudia Nogueira liderou boa parte da prova, mas passou mal, lutou contra a vontade de desistir e conseguiu concluir.

Um drama parecido da paranaense Marta Buard, que sofreu com dores no estômago, muito vômito e diarreia. Mesmo fraca, usou a força da mente para fechar seu primeiro desafio na distância:

– É muito bom chegar e receber o carinho e abraço dos familiares e amigos. É uma experiência que a gente leva para a vida, pois se eu fiz 105 quilômetros, fica a sensação que tudo é possível – completou.

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